Comunicação é primordial para o sucesso da coleta seletiva do lixo em um condomínio.
Por isso, é importante que se aposte em diversos canais de diálogo com os diferentes públicos do condomínio – como funcionários, moradores ou seus empregados. Seja conversando pessoalmente, por banners ou cartazes, é importante mantê-los motivados e envolvidos no processo.
- Para sensibilizar moradores aconselha-se que seja formada uma comissão de reciclagem com pessoas que já tem o mínimo conhecimento do assunto. O ideal é que essas pessoas subam de andar em andar, se possível no período noturno para treinar os moradores visto que a maioria não está no horário comercial de dia de semana e no Sábado provavelmente vão usar as suas horas para o lazer. Deve haver cartazes e banners convidando as pessoas.
- As crianças também devem ser envolvidas no processo. Como muitas escolas trabalham a questão da reciclagem, os menores podem expor seu conhecimento sobre o tema – dessa forma, não deixam de ajudar em casa na hora de separar o lixo.
- Uma boa maneira de conscientizar as empregadas domésticas é pedir que desçam por 15 minutos no dia seguinte ao evento da coleta seletiva. Um funcionário do prédio que tenha ouvido a palestra pode repassar os tópicos mais importantes e também explicará como o material deve ser apresentado: limpo e separado.
- Alguns funcionários do condomínio, principalmente os da limpeza, podem ser refratários ao projeto por eles próprios venderem alguns materiais a sucateiros. Uma saída é repassar para eles uma parte do que se arrecada com os recicláveis.
- Outra maneira é argumentar que a ONG que vem para pegar o lixo, retira todos os materiais e não apenas o papelão ou o metal.
- Cartazes de incentivo à coleta seletiva devem ser mantidos por pelo menos três meses. Também é importante manter os moradores a par da melhora do processo. Dizer o quanto de lixo reciclável se está arrecadando por mês ajuda a manter o interesse da separação do lixo.
- Por diversos motivos como crescimento da demanda de geração de recicláveis pela população e baixa oferta da estrutura (cooperativas, indústrias e empresas de reciclagem) para atender todo esse material; falta de incentivos financeiros e fiscais à toda cadeia da reciclagem (indústria, empresas e cooperativas) por parte do governo, é muito improvável que o condomínio consiga ganhar dinheiro com a venda dos recicláveis.